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1ª TEMPORADA

SINOPSE

HÁ DIAS EM QUE DESEJO UMA AMNÉSIA PROFUNDA. Algo que me traga uma certeza, mesmo uma certeza cambaleante em meio ao mar de dúvidas que tenho. Só assim algumas coisas passariam a não mais existir, ou quem sabe, passariam a doer menos.

 

Eu não estou insatisfeito com a vida que levo, e esse não é um discurso de desventuras e queixas. Mas percebo que dessa forma eu deixaria de calar pessoas com palavras bonitas, postas em frases complicadas e sentimentos quentinhos saídos do forno inapagável que é o meu coração. 

 

Vai ver essa minha visão romântica do mundo e das coisas como elas são ou deveriam ser, seja o meu maior algoz. Quando se abrem as cortinas do meu mundo perfeito, tudo que vejo são planícies desertas, egos obesos, mentes anoréxicas, sorrisos por conveniência e  abraços egoístas.

 

Na calada da noite, quando deito e me desligo do mundo ao colocar os fones de ouvido, fixo meu olhar no teto e penso que talvez seja uma espécie de dom, maldição, ou até mesmo uma doença, essa coisa que tenho de romancear tudo.

 

Ninguém entende. Mas... Vai dizer que você também não se cansa dos quase amores? Vai dizer que não se pergunta, às vezes, se tem coragem de atropelar seus medos e viver realmente tudo isso que você sonha? Vai dizer que, às vezes, você não tem medo de travar batalhas pela sua felicidade?

 

Nada melhor que o tempo. Paro e reflito. Nada pior que o tempo também. Vai ver o universo não me dê o que quero, por não ser isso que eu preciso. 

 

É quando entendo a complexidade das coisas e digo a mim mesmo com a mais absoluta incerteza, que talvez a felicidade seja como uma borboleta. Quanto mais você a persegue... Mais ela vai escapar por entre seus dedos. Mas se você mudar o foco por um instante e voltar sua atenção para outras coisas... Ela virá e pousará suavemente em seu ombro.

 

E se o que consome nossas mentes, controla nossas vidas, então que sejamos possuídos pela graça do otimismo, e que mesmo em dias difíceis, sejamos campos de pouso para borboletas.

Parenteses de Noah - 002

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Publicado em 11 de outubro de 2015 por Robson Rodriguez

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