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1ª TEMPORADA

SINOPSE

É INCRÍVEL COMO AS PESSOAS COSTUMAM SE MOVER em órbitas que apenas as mantêm distantes umas das outras. E mais incrível ainda o fato como elas atiram a culpa das equívocas escolhas, em outras pessoas. Este parece ser o grande carma delas.

 

Quando a escolha entre todas as escolhas parece abrir caminho em direção a uma pessoa em um milhão, mas, por algum motivo indecifrável, antes de tocá-la, já estamos partindo para o lado oposto. Como se tudo fosse apenas isto: o gosto de apenas querer.

 

É como subir no ônibus errado, esperando ir ao lugar certo, mas ser maduro ao saber que a ordem das dúvidas não altera em gênero ou grau suas incertezas e as consequências que elas trazem. O livre arbítrio costuma ser, a nós mortais, como uma espada de dois gumes.

 

Uma espada cravada em algum lugar daquilo que chamamos de coração, a espera de alguém valoroso o suficiente para arrancá-la. Mistério que embala nossas ínfimas e afagadas ações.  Mas, a que mãos devo confiar tamanha missão?

 

Surge, e mistura-se aqui, o mito da espada em pedra, com o das ditas verdades, autoimpostas por sentimentos concebidos em modismos de desamor e desapego.

 

Ser digno para arrancar espadas cravadas ou levantar bandeiras de causas perdidas? Eis a questão.

 

Como um carma dentro de outro carma, um gesto precisa do outro para que, muito ou pouco, algo se mova, se misture e forme a próxima essência, uma versão melhorada de nós.  Ou apenas,  é justamente o não do outro tudo o que precisamos para estarmos aptos a encarar a urgência que é ser feliz.


Concluo que não importa que o pulsar do meu peito seja regrado por esse imediatismo desenfreado que tenho, desde que ele pulse, mesmo que reticente e impaciente, frenético e descompassado em seu ‘tum tum’ eloquente, ao dizer aos quatro ventos que a lei que o rege, é e sempre foi: amar bem, sem olhar a quem.

 

Publicado por Robson Rodriguez

Ilustre colaboração de Karline Batista

 

Parenteses de Noah - 004

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Publicado em 12 de dezembro de 2015 por Robson Rodriguez

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