AMORES SÃO SUBSTITUÍVEIS, SIM. E inesquecíveis, de fato. É certo dizer que nem todos os romances merecem ser tratados com desdém ou desamor depois que se findam. Não se apaga o passado, tampouco alguém que lhe fez bem numa realidade que agora nos parece alternativa ou perdida no espaço-tempo.

 

Obviamente, o coração não tem amnésia. Histórias e momentos vividos não são apagados ou postos na estante do esquecimento. Corações não são quadros negros, e amores não se escrevem a giz. Pontos finais existem para que novas histórias sejam escritas, e iniciadas além da expectativa das reticencias.  

 

Ser sentimentalmente resiliente, mais que aprender depois de esbarramos com a cara na parede da indiferença e insensatez alheia, é entender que momentos de introspecção na solidão de nós mesmos se fazem necessários vez ou outra, e que o álcool não passa de um band-aid num ferimento a bala.

 

Entenda, pessoas te chamarão de amor, te oferecerão rosas, trarão perfumes doces e agradáveis a sua vida e sorrisos que ofuscarão até mesmo o brilho do sol, mas não te iludas. Algumas pessoas merecem a dúvida, outras a tentativa, mas a grande maioria, bem... são aquilo que chamamos de "mais do mesmo", portanto, não valem a pena à investida.

 

Procure se descobrir, se conhecer e busque fortalecer-se. Reconheça suas falhas, liste e corrija seus erros, e então procure buscar em você, o que tem exigido e buscado em outros. Não perca a esperança, perdê-la é desacreditar em um novo e feliz começo. Dê tempo ao tempo, dê tempo a si, mas não te curves aos caprichos do tempo, afinal, como dizem: é o inesperado que muda nossas vidas.

 

Publicado por Robson Rodriguez

Ilustre colaboração de Ytala Freire